sexta-feira, 24 de junho de 2016

Confira nossa Oficina Virtual e Trabalho final!




Confira nossa Oficina Virtual e Trabalho final clicando na aba acima que tem por nome "OficinaVirtual e Trabalho Final". Descubra mais como a Diplomática, a Tipologia Documental e a Bula de Medicamentos estão relacionadas e ainda monte nosso quebra-cabeça! Aprenda se divertindo, está demais!



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Reflexão Filme Gueto

Reflexão nº 12
Thailine Leite

Gênero Documental

Dicionário de Terminologia Arquivística de São Paulo, AAB-SP (1996 p. 41) traz como definição de Gênero Documental a  “Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.”. Em meio a sociedade é observável que diferentes signos são utilizados para transmitir a informação e as novas tecnologias colaboram para a criação de vários gêneros documentais. “Os arquivos, por sua vez, também são afetados pelas constantes inovações tecnológicas que influem diretamente na maneira em que a sociedade produz seus registros. Os arquivos contemporâneos caracterizam-se pelo grande volume de documentos e pela coexistência de diversos suportes de informação. Ao lado do suporte tradicional, o papel, surgem filmes, fitas magnéticas, discos óticos etc. Do mesmo modo, novos tipos documentais passam a ser agregados aos arquivos, ampliando o conceito de documento." (LOPEZ, 2005, p. 23). Isso implica em dizer que, consequentemente, os gêneros documentais também passam por tais transformações, porque o sistema de símbolos utilizados para transmitir a informação, que é o gênero documental, também se modifica com novas tecnologias.

O que se observa também é que há poucas literaturas, bibliografias a respeito de tal assunto, sendo que os gêneros documentais que são utilizados podem não suprir às necessidades para representar com efetividade o sistema de signos utilizados na comunicação do conteúdo. No filme Gueto,de Yael, há a exposição de diferentes documentos de arquivo, com diferentes gêneros documentais, mostra-se, por exemplo, informes financeiros. Supondo que tais informes financeiros possuam uma tabela para expor tais finanças, dizer que o gênero do documento é textual não representa bem como é devidamente a configuração que assume o documento em conformidade ao sistema de signos que esse utiliza para transmitir sua informação. É necessário que haja estudos aprofundados abordando o gênero documental, para que, assim, haja a melhoria deste ponto no âmbito arquivístico.

Referências:
 LOPEZ, André Porto Ancona. História e arquivo: interfaces. In: MORELLI, Ailton José (org). Introdução ao estudo da História. Maringá: EDUEM, 2005, p. 21- 34.


AAB/SP - ASSOCIAÇÃO DOS ARQUIVISTAS BRASILEIROS. Núcleo Regional de São Paulo. Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1996.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Não Perca! Venha visitar nossa Oficina!


Reflexão Filme Gueto

Reflexão nº 11
Thailine Leite
Espécie Documental

Conforme o Dicionário de Terminologia Arquivística de São Paulo, AAB-SP (1996 p. 34) espécie documental é definida como aconfiguração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas. ” Em relação a tal, a Diplomática tem papel fundamental, já que esta “decodifica” o documento sendo assim possível chegar à definição de sua espécie do documental. É necessário que haja a real compreensão da importância da definição a espécie documental, já que é imprescindível para a definição do tipo documental, para, consequentemente, compreender-se o papel do documento dentro de seu contexto, preservando a organicidade do arquivo.
Cenas do Filme - Disponível em: dvdtalk


Observando isso, é possível dizer que a análise de um documento pode ser vista como um procedimento dotado de diferentes etapas, onde a etapa da identificação de sua espécie não pode ser desconsiderada. No filme Gueto há a exposição de diferentes documentos produzidos pelos judeus e pelos nazistas. Ao serem analisados é possível chegar a suas espécies documentais, possibilitando assim que haja, como próximo passo, a definição de sua tipologia documental, compreendendo, desta maneira, o que cada documento arquivístico representa no cenário em que está inserido.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Hora da Revisão

Disponível em: 5seleto
Analisaremos o blog do grupo Paideia:

1 - Quais são os principais pontos aproveitáveis do blog em questão? Justifique.
Como o blog analisa os documentos de formação acadêmica, por meio dele o visitante tem acesso a diferentes informações pertinentes a vida acadêmica relacionados ao objetivo, diplomática e tipologia documental.


2 - Como está o blog no referente a sua usabilidade e adequação com as disciplinas de Diplomática e Tipologia Documental e Permanente?
O blog paideia possui todas as atividades propostas de diplomática e tipologia documental, elaboradas de forma consistente e embasadas nos conceitos apresentados em aula, além de trazerem reflexões e curiosidades relacionadas à matéria. No que se relaciona à disciplina de arquivo permanente, o blog traz postagens de classificação de documentos e definição clara do fundo de arquivo que falarão na oficina.


3 - O blog está mantendo essa mesma usabilidade e adequação no que se refere ao tema escolhido? Comente.
Sim, o blog apresenta analogias referentes à matéria dentro do tema escolhido.


4 - Como está a abordagem do blog caso o público "leigo de arquivo" o visite?
O blog conceitua de maneira didática e simples os temas da matéria, trazendo exemplos dentro do tema, facilitando o entendimento do público leigo.

5 - Deixe um comentário feedback geral para o Blog visitado.
O blog tem excelente apresentação, com design dentro do tema, possibilitando uma referência prática para os blogs atuais e futuros, além de fácil compreensão ao público em geral.

Está chegando!! Prévia da Oficina!

A bula de medicamentos é um documento legal sanitário possuidor de informações técnico-científicas e orientadoras sobre medicamentos, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por ser um instrumento de suma importância para compreensão e uso dos medicamentos, tanto para pesquisadores da área, médicos e pacientes, esta segue requisitos tipológicos e diplomáticos em sua formação.

Em nossa oficina escolhemos a bula de medicamentos voltada ao paciente para analisarmos e expormos ao nosso público, de forma que compreendam a mais sobre a diplomática e a tipologia documental. Objetivamos deixar claro a esses que a diplomática e a tipologia documental não se limitam à nossa disciplina do curso de arquivologia, mas que estão presentes mais do que se imagina em diversas situações e momentos de nosso cotidiano, como no caso de nosso documento, já que esse deve seguir regulamentações em sua estrutura, assim como ter seu trâmite correto.

Para isso, criamos uma indústria farmacêutica fictícia, assim também uma bula de medicamentos fictícia, para elucidarmos ao público como documento e todo seu processo são construídos. É importante ressaltar uma bula de medicamentos não será um documento arquivístico em qualquer contexto. Em nosso caso, esta será um documento arquivístico da Indústria Farmacêutica Salus.



Assim, teremos quanto à análise diplomática:
ü  Denominação - o nome do documento— Bula
ü  Espécie - configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas—Bula de medicamento 
ü  Formato - configuração física de um suporte, de acordo com a sua natureza e o modo como foi confeccionado.Folha avulsa
ü  Gênero - configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.—Textual
ü  Forma - Estágio de preparação e de transmissão de documentos— Original
ü  Suporte - Material sobre o qual as informações são registradas.Papel

Quanto à Análise Tipológica:
ü  Contexto documental: Situação que motiva a guarda do documento.Necessidade da empresa farmacêutica de comprovar que a bula de medicamentos foi feita de acordo com as normas e regulamentações.
ü  Tipo Documental:  Configuração que assume uma espécie documental de acordo com a atividade que a gerou. - Bula de medicamentos para registro de estruturação conforme às regulamentações impostas.
ü  Produtor do Documento: instituição produtora, que guarda o documento para testemunhar alguma função e/ou atividade. – Industria Farmacêutica Salus
ü  Atividade:  Propósito das operações exercidas pela entidade.—Reprodução do detalhamento dos medicamentos.
ü  Função Arquivística:  Função de uso para o produtor arquivístico.—Comprovar que a bula de medicamentos está estruturada conforme as regulamentações impostas.
Para representarmos o seu trâmite, apresentaremos um mapeamento de processos do software Bizagi:


Metodologia da oficina presencial:
ü  Apresentaremos um breve histórico das modificações recentes que a bula de medicamentos voltada ao paciente foi submetida
ü  Realizaremos uma dinâmica para envolver o público.
ü  Apresentaremos a estrutura, com enfoque nos sinais de validação, e o trâmite, reforçando os motivos da bula de medicamentos feita pelo nosso grupo ser não ser autêntica, diplomaticamente incompleta.
ü  Para a fixação desses conceitos, no dia da oficina entregaremos um folder com tais descrições.
ü  Alertaremos ao público para ficarem atentos, pois ainda há muitas bulas de medicamentos em circulação que não seguem os requisitos necessários.
ü  Ao fim, entregaremos nossa lembrancinha sobre a oficina: uma caixinha de medicamentos criada pelo nosso grupo, contendo a bula de medicamentos e docinhos para simular o medicamento.

Metodologia da oficina virtual:
ü  Na busca de facilitar o entrosamento do público via internet de maneira fácil e prática, para a compreensão do conteúdo apresentado, dividiremos, virtualmente, a nossa oficina em estações em uma brincadeira de tabuleiro, havendo uma trilha virtual, perguntas e respostas e fotografias da oficina presencial, favorecendo a fixação.






quinta-feira, 9 de junho de 2016

Pesquisa nos blogs discentes

O grupo analisa o acervo Flávio de Barros no Museu da República que contêm fotografias da Guerra de Canudos. Foi apresentado ao longo do trabalho a importância do arquivo permanente como forma de conexão do passado com o presente, sendo fator essencial para formação de uma identidade nacional. São feitas analises diplomáticas e tipológicas em cima desse acervo, não deixando de explicar o que é cada uma dessas coisas para que os visitantes que não conhecem a área não se percam. O trabalho foi abordado de forma sucinta e o assunto escolhido é bastante interessante, principalmente na aplicação do tema dentro da matéria e na arquivologia em geral. Na conclusão eles apresentaram um importante ponto que é a dificuldade ainda encontrada pela arquivologia em gerir esse tipo de documento.


O grupo Foca na Diplomática analisou a cédula do real e os seus sinais de validação, tomando o protótipo de cédula produzido pela casa Casa da Moeda como documento de arquivo. Na apresentação da oficina, o grupo utilizou um banner para demonstrar e explicar melhor todos os sinais de validação presentes nas cédulas em circulação e no blog fizeram uma linha do tempo, mostrando a evolução desses sinais. O grupo disponibilizou o conteúdo da apresentação da oficina em modo on line, no formato de apresentação prezi. Um dos pontos que que vai nos ajudar em nossa oficina é a forma como eles tornaram o conteúdo da apresentação mais interessante para os visitantes, analisando as notas das pessoas e mostrando como a diplomática pode ser vista no cotidiano.

O grupo Traço Atemporal teve como tema a arquitetura e escolheram a planta baixa do Beijódromo como documento de arquivo a ser analisado. Na oficina, o grupo montou um estande e utilizou um fluxograma mostrando as etapas da construção do Beijódromo, evidenciando a importância da planta e mostrando a sua relação com a arquivologia. No fim da apresentação, o grupo promoveu uma dinâmica onde os visitantes deveriam relacionar os documentos às etapas corretas do fluxograma, sorteando uma caneca entre aqueles que relacionaram corretamente. O grupo disponibilizou o conteúdo da apresentação de modo on line, porém não é mais possível realizar o download dos documentos disponibilizados. O que vamos aproveitar para a nossa oficina é o modelo de dinâmica interativa, para ajudar os visitantes a fixar o conteúdo de nossa apresentação.

Reflexão - Filme Gueto

Reflexão n 10
Thailine Leite

Inter-relacionamento dos documentos

Luciana Duranti, ao falar das características dos documentos de arquivo traz como um de seus atributos o inter-relacionamento. Duranti afirma que cada documento estabelece relações no curso de seu trâmite e de acordo com suas necessidades, onde o seu significado dependerá diretamente dessas relações. Assim, um documento único não pode representar um testemunho satisfatório de como os fatos e atos que se desenrolaram “(...)os documentos são interdependentes no que toca a seu significado e sua capacidade comprobatória.” (DURANTI, 1994, p. 3). Luciana Duranti (1994, p. 3) ainda afirma que “(...)os documentos estão ligados entre si por um elo que é criado no momento em que são produzidos ou recebidos, que é determinado pela razão de sua produção e que é necessário à sua própria existência, à sua capacidade de cumprir seu objetivo, ao seu significado, confiabilidade e autenticidade.”

Willy Wist - Disponivel em: ytimg
Tal inter-relacionamento entre os documentos é visto no filme Gueto, como no caso do cinegrafista Willy Wist, pois, buscaram pelo próprio arquivo encontrado descobrir quem havia feito os filmes encontrados, mas nada foi descoberto para desvendar isto, até que, na década de 60, como afirma o filme Gueto, foi achado uma pista no Arquivo Municipal de Varsóvia: um passe de entrada ao gueto para um alemão, passe o qual foi emitido justamente no momento da rodagem da película. Esse documento revelava o nome de Wist e sua profissão: cinegrafista. A partir dessa investigação descobrem-se os documentos interligados, chegando a Wist que testemunha e expõe o que vira. Assim, os filmes descobertos, sozinhos não chegariam a Wist, como o passaporte sozinho também não relevaria pontos significativos, mas ao entender-se o inter-relacionamento destes, há a compreensão dos atos e, consequentemente, ligação de tais documentos a outros demais expostos no filme Gueto.

Referências: DURANTI, Luciana. Registros documentais contemporâneos como provas de ação. In: revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n.13, 1994.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Filme Gueto - Reflexão

Thailine Leite

Reflexão 9
Arquivo e registro material



É possível falar-se de arquivo a partir de quando o ser humano passar a registrar suas atitudes, conhecimentos e sentimentos, a partir do momento em que passa a ser materializada a memória coletiva e individual (SOUSA, 2007, p.95 ), o que se conhece e o que se descobre agora fica preservado em registros. Sousa cita que Duranti em uma de suas obras menciona Sócrates a respeito da invenção da escrita e seu impacto: “Se os homens aprenderem isto, estará implantado o esquecimento em suas almas: eles deixarão de exercitar a memória porque confiarão no que está escrito e chamarão as coisas à lembrança não mais dentro de si, mas por meio de marcas externas; o que descobriste é um remédio não para a memória, mas para a lembrança.”(PLATÃO apud SOUSA, 2007, p. 95-96)

Gueto de Varsóvia atualmente (Disponível em: getuino)
Essa importância dos registros para a materialização da lembrança e da cultura de povos, por exemplo, é facilmente observada no Filme Gueto. Os nazistas contaram sua versão da história, retratando o gueto de Varsóvia como um local com boa qualidade de vida para os judeus, no entanto, os judeus também expuseram a sua versão de como era a vida no maior gueto judaico. Os judeus arriscaram suas vidas para retratarem secretamente o seu cotidiano, sua crônica de vida no gueto, “usavam pena e papel no lugar de câmeras” como falado no filme. Como exposto, Emanuel Ringelblum, um historiador polonês, o qual viveu no Gueto de Varsóvia, comandou uma sociedade secreta a fim de documentar a vida no gueto, reunindo registros como de jornalistas, escritores, professores, jovens e até mesmo de crianças alocadas no gueto, os quais descreviam sua vida pessoal, seu dia-a-dia, compondo assim um arquivo secreto. Tais registros são de suma importância para o entendimento e preservação dos acontecimentos, da luta e da cultura dos judeus. Sobre tais pessoas que colaboram para a composição deste arquivo secreto, como assim dito no filme: “Todos eram conscientes do valor da tarefa e de sua importância para as gerações futuras.” 

Referência: SOUSA, Renato Tarciso Barbosa de. A classificação como função matricial do que- fazer arquivístico. In.: SANTOS, Vanderlei Batista dos; INNARELLI, Humberto Celeste; SOUSA, Renato Tarciso Barbosa de (Orgs). Arquivística: temas contemporâneos: classificação, preservação digital, gestão do conhecimento. 2. ed. Distrito Federal: SENAC, 2007. p 95-96