sexta-feira, 29 de abril de 2016

Plano de classificação


Plano de classificação com base no texto Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores de André Porto A. Lopez

Fundo
Espécie
Função Arquivística
Tipo arquivístico

ASOCIACIÓN  MADRES DE LA CANDELARIA
Registro fotográfico
Registro de difusão de manifestação  
Registro fotográfico para registro de difusão de manifestação (simplificável - fotografia de manifestação)
Quadro 01- Possibilidade de contextualização tipológica

Fundo: ASOCIACIÓN MADRES DE LA CANDELARIA

Função
Espécie
Número de doc.
Datas limite
Registro de difusão
Registro fotográfico
1
[?]

Quadro 02 – Exemplo de plano de classificação tipológica

Fundo arquivístico Salus

Classificação de 3 documentos do fundo arquivístico do grupo Salus - arquivo, saúde e fraude:

  • Primeira postagem a respeito do objetivo de criação do blog discente da disciplina
  • Planilha gráfica de representação da quantidade de visitas no blog por cada postagem (Clique aqui)
  • Gráfico de representação da quantidade de postagem no blog por usuário (Clique aqui)

Espécie
Função
Tipo documental
 Fundo
1
Postagem do blog 
Registrar o objetivo central do Blog discente na disciplina
Postagem de registro no blog
Salus - Arquivo, Saúde e Fraude
2
Planílha gráfica 
Identificação de quantidade de acessos ao blog por postagem
Planilha de visitas às postagens do blog
3
Gráfico
Identificação da quantidade de postagem no Blog por usuário
Gráfico de postagens do blog

Variação de contextos documentais

Museu dos Direitos Humanos do Mercosul. Disponível em carta maior
Mesmo que em grande parte do pensamento social o que se tem em mente sobre os museus limita-os ao “modelo clássico do Museu, dito museu tradicional, o espaço edificado e centrado nos objetos” (LIMA, 2007, p. 5), o conceito de museu é muito mais expansivo. Os museus são instituições que resguardam em si referências patrimoniais, onde, por meio de tais referências, apresentam reflexões sobre o ser humano, suas atividades e seu ambiente, consequentemente, os museus são ligados intrinsecamente ao conhecimento interdisciplinar, possuindo diferentes modelos e modos de atuação.

A museologia preserva a memória, “Preservação da herança ancestral -- o patrimônio imaterial” (LIMA, 2007, p. 4) onde esta se liga a outras áreas do conhecimento para compor tal preservação, “terreno comum para exercício de campos diferentes e desenvolvimento de comunidades híbridas” (LIMA, 2007, p.1). Ainda segundo Lima (2007, p. 4) manifestações que atualmente são atribuídas às Artes Plásticas, à Arquitetura, à Botânica, à Zoologia, à Astronomia, à Fisica e Matemática, à Arquivologia e à Biblioteconomia já eram, muito antes, intrínsecos à composição dos museus.

Relacionando e contextualizando à museologia os três documentos selecionados do fundo arquivístico do blog, a primeira postagem, gráfico de postagens e planilha de visitas às postagens, comentados no post “Seu grupo como fundo arquivístico!!!”, nesse âmbito, se estes viram itens museológicos haverá colaboração destes para que haja a possibilidade de preservação da construção da cultura e da memória da disciplina Diplomática e Tipologia Documental ministrada na Universidade de Brasília, para a atualidade e gerações vindouras, em relação a como se dava as suas atividades didáticas.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Comparando os Planos

A atividade proposta foi de analisar alguns planos de classificação quanto a sua estrutura, a organização das funções e tipologias e a sua funcionalidade, realizando um debate acerca desses pontos.

O Plano de Classificação do Senado Federal utiliza o método de classificação funcional. As séries e os tipos documentais são relacionados à área, função, subfunção e atividade. O método de codificação é o duplex, que é composto por quatro campos numéricos separados por um ponto, cada campo representando um nível de classificação. São numerados de 01 a 99, onde os dois primeiros campos são reservados para área meio e fim, sendo 01 a 49 para área fim e 50 a 99 para área meio.

O Plano de Classificação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, foi dividido em atividades amplas de gestão, atividade meio e atividade fim. Dentre os três blocos, utilizando a codificação decimal, o das atividades de ampla gestão é o primeiro, numerado de 001 a 009; o segundo é da atividade meio, numerado de 010 a 090, e foi construído com base no Plano de Classificação de Documentos de Arquivo para a Administração Pública: Atividades-meio, do CONARQ; o terceiro da atividade fim, numerado de 100 a 800; por fim, assuntos diversos 900.
Nos itens 001 a 009, são inclusos os documentos relacionados aos assuntos referentes às atividades que tratam diretamente das metas institucionais; itens 010 a 090 refletem as atividades meio ou administrativas e financeiras; itens 100 a 800 refletem suas atribuições fiscalizadoras e reguladoras.

O Fundo Documental de Isaac Francisco Rojas foi dividido em seções, subseções, séries e subséries. Utilizando-se da Norma Internacional de Descrição Arquivística - ISAD (G), os documentos deste fundo possuem uma descrição detalhada do seu conteúdo, em que é possível obter maiores informações clicando sobre qualquer item do plano. O plano preliminar desse fundo não conta com codificação.

Para testar a funcionalidade dos planos, buscamos classificar a espécie "publicação periódica".
Plano do Senado: 53.03.05.03
Plano da ANEEL: 060.2
Fundo Isaac Francisco Rojas: Coleccion Bibliografica -> Publicaciones Periodicas

Debatendo sobre os três planos, observa-se que o plano da ANEEL é pouco flexível e deixa algumas ambiguidades, podendo causar problemas para identificar um documento e sua função, já o plano do Senado consegue dispor de mais especificação e funcionalidade. O plano do Fundo Isaac Rojas visa a classificação pelas funções.

Reflexão do filme "Gueto"

Reflexão nº4
Aluna:Thailine Leite



ANÁLISE DOCUMENTAL

De acordo com o Dicionário de Terminologia Arquivística de São Paulo, AAB-SP (1996, p.5) arquivo é definido como “1.Conjunto de documentos que, independentemente da natureza ou suporte, são reunidos por acumulação ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas. 2. Entidade administrativa responsável pela custódia, pelo tratamento e pela utilização dos arquivos.”

No âmbito de pesquisa histórica, os documentos de arquivo tornam-se importantes ferramentas para a compreensão e de testemunho de como se deu os devidos acontecimentos estudados. Entender como tais documentos foram criados, de quais atividades estes decorrem é fundamental para que ocorra devida contextualização dos documentos e consequentemente melhor interpretação e criticidade do acontecimento por parte do pesquisador.

Cena do Filme Gueto. Disponível em:israelfilmcenter
Como visto no filme o Gueto, os diferentes documentos de arquivo encontrados e expostos no decorrer do filme são essenciais para a compreensão de como se deu a tentativa de acobertamento do cotidiano no gueto de Varsóvia pelos nazistas. Compreender a respeito das atividades que geraram estes documentos, a correta contextualização desses, por exemplo, permitem ao pesquisador uma análise crítica de qualidade a respeito da vida diária dos judeus no gueto e sobre o desenrolar dos fatos nesse meio.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Análise Documental do Filme "O Gueto"

Thailine Leite
 14/0032070

Com a diversidade de documentos de arquivo que se há desde os primórdios até a contemporaneidade, compreender a respeito das espécies documentais adequadamente é uma tarefa que exige uma análise mais profunda do contexto do documento. Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística de São Paulo, AAB-SP (1996, p. 34), espécie é definida como “configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas”. Em seu filme-documentário Gueto, a diretora Yael Hersonski utiliza de diferentes espécies documentais para a composição do mesmo, como relatórios semanais de oficiais, testemunhos de sobreviventes, fotografias, passes de entrada, informes financeiros, diários, alguns, como o caso das filmagens encontradas, antes não considerados documentos de arquivo, passam a ter valor de prova dos acobertamentos feitos pela propaganda nazista.

Como afirma Lopez (2012, p.25): “Para a organização arquivística precisamos, além da identificação e denominação do documento, entender a trama de relações internas decorrentes das funções desempenhadas pelo produtor, as quais demandam o arquivamento de determinados documentos, com finalidade probatória.” Assim, as diferentes espécies documentais expostas no filme possuem, consequentemente, função específica dentro de cada fundo arquivístico que em que estas se integram, onde, a espécie a depender da função do documento para o titular definem o tipo documental.

Escolhendo três documentos contidos no filme, observa-se:

Diretora do Documentário Gueto.
Disponível em zimbio.
 I) Transcrição do testemunho de Willy Wist – Com as investigações a respeito de quem pudera ter feito as filmagens encontradas, chega-se a Willy Wist, um dos cinegrafistas que gravaram tais filmagens, logo o Tribunal alemão toma seu testemunho a respeito das gravações, produzindo as transcrições do testemunho. No documentário há a ressignificação do documento no fundo de Hersonski, expondo a narrativa do testemunho de Wist em seu documentário.

II) Testemunhos, produzidos para o documentário, dos moradores do Gueto de Varsóvia que sobreviveram, mostram estes comparando e relatando o que vivenciaram em contraste com as filmagens encontradas.

III) Diários de Adam Czerniakow, onde este integrava o Conselho Judeu, possuindo como tarefa dentro do Gueto de Varsóvia dirigir o confinamento dos judeus de acordo com as ordens nazistas. Czerniakow documentou sua vida diária no gueto em nove diários, os quais dentro do fundo da diretora do documentário assumem outra função arquivística.


Considerando a diretora como titular desses, pois estes documentos são integrados ao filme, no caso as cópias em relação aos documentos do ponto I) e do ponto III), consequentemente, afirmando que, nesse contexto, fazem parte de uma unidade maior que é o filme e tendo por base o texto de Lopez, sem tem:
[Retificado]
Fundo/titular
Espécie
Função Arquivística
Tipo Arquivístico

Yael Hersonski

Transcrição de testemunho


Registro de informações para alimentar a composição de filme

Transcrição de testemunho para registro de informações para alimentar a composição de filme. (Simplificável para transcrição de testemunho para composição de filme)

Yael Hersonski

Testemunho oral
Testemunho oral para registro de informações para alimentar a composição de filme. (Simplificável para testemunho oral para composição de filme)

Yael Hersonski

Diário
Diário para registro de informações para alimentar a composição de filme. (Simplificável para Diário para composição de filme)

Fundo: Yael Hersonski
Função
Espécie
Nº de docs
Datas-limite #
Registro de informações para alimentar a composição de filme
Testemunhos orais
4*
[?]
Diário
9
[?]-[1942?]
Transcrição de testemunho
1
[1960?]-[1969?]
*Como os testemunhos são mostrados em recortes durante o documentário, conta-se um testemunho para cada pessoa que testemunhou.
#Datas-limite incertas, não explícitas no documentário.

Definição da função:

Registro de informações para alimentar a composição de filme: Coleta de informações para ilustração, composição, para a exposição de diferentes olhares sobre o cotidiano para a melhora da qualidade das informações que constroem o filme.


Referência: LOPEZ, A. Identificação de tipologias documentais em acervos de trabalhadores. In: MARQUES, Antonio José; STAMPA, Inez Tereznha Stampa. (Orgs.). Arquivos do mundo dos trabalhadores: coletânea do 2º Seminário Internacional. São Paulo; Rio de Janeiro: CUT; Arquivo Nacional, 2012, p. 15-31. 

segunda-feira, 25 de abril de 2016

O Gueto

                         Atividade "Analise documental do filme Gueto" Lorena Oliveira 140025791


Imagem do filme
O filme “O gueto” traz um documentário relatando o conteúdo de materiais encontrados após a segunda guerra mundial, sobre O gueto em Varsóvia, local onde foram alojados os Judeus. Durante o filme identifica-se espécies documentais como fitas, diários, passes de entrada em Varsóvia, informes semanais, cartas e etc.
Analise das espécies:
Fitas: vídeos feitos por Willy Wist com intuito de montar uma propagando do governo nazista. Proveniência: Governo
Passe: Passe para entrada em Varsóvia. Proveniência: Willy Wist.
Diários: Diários dos Judeus onde eram relatados os acontecimentos ocorridos no Gueto. Proveniência: Judeus  
Relatórios: Informes semanais de Adam Czerniakow enviados aos seus superiores relatando os ocorridos no Gueto. Proveniência: Adam Czerniakow
Todo esse material encontrado tornou-se do fundo Gueto e usado como fonte para produção do documentária.

Espécie
Tipo documental
Função arquivistica
Fundo arquivistica
Temporalidade
1
Passe
Passe de entrada em Varsóvia de Willy Wist
Função informativa histórica
Anteriormente de Willy Wist e depois passou para o fundo do Gueto
Permanente
2
Diários
Diários de relatos dos Judeus
Função informativa histórica
Anteriormente Judeus e depois passou para o fundo do Gueto
Permanente
3
Relatórios
Informes semanais da situação do Gueto de Adam Czerniakow
Função informática histórica
Anteriormente de Adam Czerniakow e depois passou para o fundo do Gueto
Permanente

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Filme O Gueto

Arquivo e construção da memória

Thailine Leite
Reflexão nº 3

Os documentos de arquivo são fonte de pesquisa para a compreensão de determinado acontecimento, para a construção e preservação da memória do mesmo.  No filme Gueto há a exposição de fotos, cartas, textos, fitas, testemunhos, por exemplo, documentos os quais são significativas fontes arquivísticas que colaboram para a construção do entendimento a respeito do Holocausto, da vida judaica sob o domínio nazista.  

Cenas do Filme Gueto
Consequentemente, os documentos de arquivo exibidos no decorrer do filme colaboram para que a memória acerca do Holocausto, do acontecimento, a respeito da identidade dos povos envolvidos, tanto os judeus, quanto os nazistas, seja preservada e analisada.  Os documentos, logo, são instrumentos essenciais para a análise do conhecimento histórico, dando abertura para que o pesquisador tenha a possibilidade de aprofundamento e crítica a respeito do assunto.

No entanto, cabe ressaltar, como Lopez afirma: “Devemos ressalvar que os documentos não se resumem à análise do pesquisador; são, antes de tudo, os frutos, os meios, os testemunhos de determinadas funções e atividades desenvolvidas pelos seus produtores.” 1.  Em vista disso, os documentos encontrados e expostos no filme, dentro de seu contexto, permitem, assim, que a memória sobre o Holocausto seja preservada, além de proporcionar que o acontecimento seja analisado e reanalisado quantas vez houver necessidade.


1LOPEZ, André Porto Ancona. História e arquivo: interfaces. In: MORELLI, Ailton José (org). Introdução ao estudo da História. Maringá: EDUEM, 2005, p. 26.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Será que é falso???


E aí pessoal, vamos investigar?

A veracidade e autenticidade são características diferentes nos documentos, mas que habitualmente são confundidas. A autenticidade diz respeito aos elementos que caracterizam confiabilidade ao documento, observando a sua criação, devendo ser feita por entidade competente ao referido documento, o seu trâmite e seus sinais de validação, assim, condiz às características do documento que dão ao mesmo legitimidade para cumprir com sua função administrativa. Já a veracidade diz respeito às ideias, às questões, o conteúdo disposto no documento.


Uma problemática a respeito da falsificação de documentos que é muito corriqueira em nosso cotidiano é a facilidade de fraudar uma receita médicas. Ao observar as diferenciações entre veracidade e autenticidade, levando em conta os princípios da diplomática e tipologia, observe o documento abaixo.

Uma de nossas integrantes foi a uma consulta com o oftalmologista e recebeu uma receita oftalmológica para prescrição de lentes. Considerando o documento abaixo, analisem: ele é falso?? É verídico?? É autêntico?? Uma dica, levem em consideração os sinais de validação que uma receita oftalmológica, de fato, deve conter e não quais sinais de validação acreditamos que uma receita oftalmológica, por ser um documento de fácil identificação, deve possuir.